Wednesday, June 01, 2011

Compras de medicamentos e insumos realizadas pelo governo do Estado e pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

Prezados colegas,

Bom dia! Após ouvir um questionamento de um portador de diabetes que também entrou com processo e que recebe os medicamentos e insumos do governo, venho aqui expô-lo no intuito de refletirmos a respeito: Será que o governo do Estado e/ou a Prefeitura da Cidade do Rio de janeiro estão comprando os medicamentos e insumos nas quantidades demandadas pelos cidadãos que destes necessitam para a sua própria sobrevivência e consequentemente para obterem uma melhor qualidade de vida?

Visto que é facultado ao(s) gestor(res) Público(s) definirem onde irão aplicar os recursos públicos por eles geridos, creio que tal questionamento é oportuno diante do atual cenário em que se encontra a cidade do Rio de Janeiro, pois, será o palco de 2 grandes eventos mundiais, ou seja, a Copa do Mundo de 2014 à nivel nacional e as Olimpíadas de 2016 a nível municipal. E independentemente da participação do Governo Federal no repasse de parte dos recursos, tanto o Estado do Rio de Janeiro quanto a Prefeitura também deverão entrar com a sua contraprestação.

Acredito que tais eventos são de suma importância não somente para a cidade do Rio de Janeiro mas para o Brasil, pois, a geração de novos postos de trabalho, de lucros diretos e indiretos, certamente serão grandiosos e quero acreditar que todo o legado relativo à infraestrutura esportiva da cidade até lá já construída, será utilizado também por gerações futuras da nossa cidade e do nosso estado. Entretanto, quero acreditar mais ainda, que tais gestores estão seguindo os princípios basilares da Administração Pública que estão explícitos na nossa Constituição (Art. 37, CAPUT) bem como o Art. 196 que diz que a saúde é um direito de todos e dever do Estado garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

E por fim lembrá-los de que o custo de prevenção para o Estado é bem menor do que o custo do tratamento das "patias" associadas e decorrentes de um tratamento inadequado, onde utilizam-se medicamentos e insumos ultrapassados.

Abraços a todos(as),

Marcio Hasegawa
Rio de Janeiro - RJ

0 Comments:

Post a Comment

<< Home